segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Descanso


Suave semblante na pele clara.
Transpiram ternura os traços serenos,
Um quase sorriso em lábios pequenos
Diz em silêncio a vida que sonhara.

Não há mais luz para os olhos fechados,
Prantos vãos já não lhe alcançam o ouvido.
Doce anjo em tênue véu envolvido
Descansa o enfado dos dias podados.

- Dorme menina, entre pálidas flores,
que envolve teu corpo um gélido encanto.
Alheia às lágrimas, alheia às dores.

Entregue ao profundo sono final,
Fica teu corpo em tranqüilo recanto.
Tua alma sobe e se faz imortal.

Um comentário:

tony-maneiro10 disse...

nossaaaaaaaaaaa.........!fico radiante de ler soneto tão lindo, que sonoridade que musicalidade.Parabéns bjs