No início era o caos,
e surgi-me do avesso.
Sinteticamente infinita,
inexata e desmetrificada.
De partes espalhadas,
desconexas, incongruentes
formaram-se os passos,
pensamentos e labirintos.
E do caos, fez-se mais caos
desdobrando-me em versos.
Linhas imperfeitas e teimosas
desenharam-me por dentro e por fora
quando eu fui sem nome.
Então sugaram o caos e inventaram um muro.
E depois a calmaria, o silêncio, o vazio. O nada.
e surgi-me do avesso.
Sinteticamente infinita,
inexata e desmetrificada.
De partes espalhadas,
desconexas, incongruentes
formaram-se os passos,
pensamentos e labirintos.
E do caos, fez-se mais caos
desdobrando-me em versos.
Linhas imperfeitas e teimosas
desenharam-me por dentro e por fora
quando eu fui sem nome.
Então sugaram o caos e inventaram um muro.
E depois a calmaria, o silêncio, o vazio. O nada.
2 comentários:
Perfeito seu texto!
nao suma por tanto tempo de novo nao, heim!
eu ja criei um mundo..serio!
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