Vagam por lugar nenhum
meus olhos consumidos por loucura e solidão.
Pousam sobre o branco vazio da parede
e lá ficam,
rascunhando palavras inexistentes
e versos aborrecidos
sobre quem sou
ou quem nunca fui.
Fecho os olhos,
torno a abri-los, em desatino.
De poema fraco e fingido,
volto a ser só pálida imagem
talhada no porta-retrato.
Dói.
Embriago-me de uma doce insanidade
meus olhos consumidos por loucura e solidão.
Pousam sobre o branco vazio da parede
e lá ficam,
rascunhando palavras inexistentes
e versos aborrecidos
sobre quem sou
ou quem nunca fui.
Fecho os olhos,
torno a abri-los, em desatino.
De poema fraco e fingido,
volto a ser só pálida imagem
talhada no porta-retrato.
Dói.
Embriago-me de uma doce insanidade
que me engole.
Um comentário:
Olha, eu odeio parecer um puxa saco, mas tá impossível... rs
Demais você!
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