domingo, 18 de dezembro de 2016

Bem ou mal a gente sempre se acostuma
às ausências doloridas
aos novos sabores
às novas rotinas
e aos silêncios,  ah, os silêncios...

E a gente se acostuma aos remédios amargos
àquela dor que medicina não tira
à procura de novos planos
que a gente nem sabe por onde começar.
Mas a gente começa.

Bem ou mal, o nó na garganta desata
o rio que me embaçava a vista, seca
e novas sementes vão sendo plantadas.
E bem ou bem a gente vive
porque mal já não dá mais.

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