sexta-feira, 18 de novembro de 2016

in the border


há uma linha tênue
entre o que sou e a sanidade
vermelha-cor-de-dentro
corpo ardendo ardendo
poros pedindo silêncio.
mundo inteiro em desacerto
se equilibrando in the line.


o rosto suando
é pouco é nada é dose
overdose overandover
cada vez mais à flor da pele
rompida, que impele a implosão

vejo na pele marcada
o limite traçado, por mim demarcado
arde-me os olhos, acalma-me alma

na pele rasgada
vermelho-combustão

há um silêncio pesado e assassino 
so hard soul border.
em segundos,
milhares de mim aos ares 
milhares de mim ao chão.

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